A hora do conto é um momento nobre, super rico da educação infantil. Há muitos artifícios para estar em contato com o mundo da imaginação... fazemos isso por meio de um livro, de algumas imagens, de fantoches , etc...
Eu gosto de trabalhar uma história a semana toda. Vou explicar por que... Eu tenho uma vontade louca de me apoderar das coisas boas, sabe aquela música que você ama mas você sabe só um trechinho e não vê a hora de sabê-la inteirinha de cor? Pois é, mas justamente essa danada toca no rádio só uma vez por dia... Outro exemplo, é aquela frase bacana que você leu no livro, ouviu na tv ou uma propaganda bacana que está no outdoor bem naquela avenida express e que vc passa por ela e fica repetindo uma, duas, três, zilhão de vezes pra não esquecer até ter em mãos lápis, caneta e papel. Já aconteceu isso com vc? Comigo é sempre! E por não gostar do sentimento: 'será que eu vou lembrar pra registrar tudo depois?' Então eu leio, releio, conto, brinco, dramatizo a mesma história a semana toda é como se eu dissesse para as crianças: Apoderem-se, ela é de vocês!
Já me criticaram, já me questionaram, já me elogiaram, já fizeram de tudo, mas como na vida não há receita e na educação menos ainda, sigo com essa mesma rotina. É claro que uma professora que lê, conta ou dramatiza algo novo todo dia, terá compartilhado com as crianças uma infinidade de títulos e autores, o que eu acho super bacana também, mas acredito que aos 5 anos menos é mais. E na verdade, o fato de estar em contato com a mesma obra não é indício de monotonia ou algo enfadonho, até porque eu faço questão de variar no decorrer da semana a forma de apresentá-la. E sobretudo, o que mais me motiva é saber que as crianças amam, e todos nós já ouvimos a tão famosa frase "_ Conta de novo!" E eu te pergunto: Por que não?
Julia Campanucci
2 comentários:
Adorei mas agora fiquei super curiosa para saber qual é a história desta semana!!rs, beijos e continue!!
Olá...
O livro da semana foi:
- Meninos e Meninas da autora Marta de Almeida
Uma graça! Todo ilustrado
Este livro conta a história de um lugar em que havia apenas uma maneira de ser menino ou menina. Porém um dia, o povo aprendeu que a felicidade somente é possível quando somos livres para fazer o que realmente gostamos.
Eu recomendo!
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